O protocolo nas mensagens de Boas Festas

Um pouco por todo o lado somos invadidos por mensagens, luzes e enfeites alusivos à época Natalícia. Este é o momento em que nos consciencializamos que o ano em curso está a finalizar, fazemos o balanço do mesmo e arrancamos com novos projetos.

Para a Igreja Católica, o período de Festas tem início a 8 de Dezembro, dia da Imaculada Conceição. É a partir desta data que começa a azáfama de envio de cartões.

Embora as mensagens de Boas Festas enviadas por email tenham assumido cada vez mais um papel de destaque nas organizações, convém recordar que não são adequadas a todo o perfil de profissionais. Um email, para a camada mais tradicional da sociedade, não tem um impacto em nada similar a um cartão em papel. É apenas mais um email recebido… perdido no “inbox”… ou mais um que vai directo para o “spam”. Muitas vezes é apagado sem sequer ser aberto e não cumpre o seu fim.

Para as empresas os cartões em papel acarretam grandes custos e são pouco ecológicos. Valerá então a pena o custo face ao impacto junto do destinatário? Acredito que na maioria do casos a resposta seja afirmativa. As vantagens são várias: acompanham os presentes, são uma forma dos representantes das empresas se cumprimentarem entre si ou de se retomar o contacto com um cliente.

Sintetizam-se alguns procedimentos:

  • Elabore uma lista atualizada com a informação do destinatário;
  • Corrija a lista e verifique eventuais nomes duplicados;
  • Escreva um texto além da frase pré-inscrita no cartão;
  • Assine-o e não envie um cartão com 15 rubricas;
  • Acrescente um cartão-de-visita por cada assinatura;
  • Envie até ao dia de Natal, depois agradeça e deseje Bom Ano;
  • Responda a cada cartão recebido atempadamente, retribua os gestos de cortesia;
  • Agradeça todos os presentes;
  • O Dia de Reis marca o fim das Festas. Depois deste dia já não se usam cartões de Boas Festas, embora cumpra agradecer os votos formulados/presentes recebidos.

E, por favor, não continue a enviar mensagens de Boas Festas até ao Carnaval!

 

Susana de Salazar Casanova

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