É comum recebermos diariamente inúmeras mensagens na nossa conta de correio eletrónico, umas decorrem das nossas diversas atividades, outras são-nos enviadas sem as termos requisitado (publicidade, por exemplo). Alguns destes emails são fáceis de ler e até de dar seguimento, outros lemos e apagamos, outros nem lemos porque percebemos que o tema não nos interessa.
Estando esta forma de comunicar tão presente no nosso quotidiano, creio que vale sempre a pena tentar cumprir as normas que lhe estão inerentes, sendo uma delas e talvez a mais elementar, a de dar responder. Como se pode saber se um assunto foi tratado, se não se obtiver uma resposta?
Clicar no send é uma tarefa muito fácil e não dá trabalho nenhum. Mais complexa é a limpeza diária da caixa de correio que consome tempo útil que podia ser usado para outras atividades, contribuindo assim, para uma perda efetiva de produtividade.
Parece-me pertinente recordar e é, também, de toda a conveniência não utilizar a conta de email profissional para fins pessoais. Existem inúmeras opções para criar uma conta alternativa, gratuita, a partir da qual se podem receber, ler e enviar tudo o que se pretenda.
Muita da informação que se reenvia é pertinente, é um facto, mas também parte das mensagens não acrescenta valor. É preciso efetuar uma triagem e encaminhar só o que é diferenciador e que, de certa forma, é uma novidade para o recetor ou ainda aquilo que este precisa tratar ou de ter conhecimento.
Por outro lado, há alguns dos emails que circulam com vírus e os mais distraídos ou os tecnologicamente menos expeditos acabam por arranjar problemas. Uma regra básica será a de não abrir e reenviar ficheiros “.exe”. Há muitos anos fiz aquilo que o utilizador comum faz, em muitos casos: abri uma mensagem com uma imagem com extensão referida. Sem ler atentamente o que me era perguntado, lá fui clicando no botão yes, yes… E o pior aconteceu. Tratava-se de um vírus que usou os endereços de email que eu tinha no meu meu Outlook e, automaticamente, gerou uma mensagem com esse vírus, para todos os meus contactos (note-se que o computador tinha antivírus instalado). Foi um erro crasso e meses depois deste aborrecimento informático ainda recebia respostas a informarem-me sobre o vírus.
Outra regra será a de não se difundirem as designadas chain letters (ou correntes de email), ou seja, não reencaminhar para vinte amigos aquele email para poder “encher de sorte e alegrias diversas a sua vida”, para “não perder o namorado” ou, ainda, para “não ter azar”…
Por fim, remeter a publicidade recebida a terceiros é um trabalho gratuito para a entidade promotora e é, em muitos casos, uma invasão – provavelmente o endereço de email foi-lhe distribuído para fins profissionais e não para receber “lixo” eletrónico.
Susana de Salazar Casanova