O protocolo de um SMS

O SMS é uma das formas mais utilizadas de comunicação permitindo a troca rápida de informação nas mais diversas circunstâncias, pessoais ou profissionais. Tornaram-se imprescindíveis no nosso quotidiano!

No mundo profissional, os SMS são frequentes e relativamente informais. No entanto, porque o contexto é formal, a linguagem e forma de escrita devem sempre ser adaptadas em função de cada destinatário: não devemos escrever à chefia ou a um cliente da mesma forma que escrevemos a uma amiga. Tenha presente que, embora para uma grande parte da população os SMS sejam comuns, existe um número vasto de pessoas que desconhece a sua existência.

Um SMS não é um email: o seu conteúdo tem de ser pequeno para ser simples de escrever e de ler. Evite usar calão ou excessivas abreviaturas, mesmo as mais frequentes, como “LOL”, “ROFTLOL” ou “THX” podem não ser decifradas facilmente. As fórmulas de saudação costumam igualmente ser breves e bastante menos formais: “Olá”, “Bom dia”, “Obrig” ou “Cump”.

Por cortesia, devemos responder o mais rapidamente possível a um SMS. Mas há que ter bom senso: temos de ter em conta a hora, o local e com quem estamos. É extremamente desagradável estar numa reunião com uma pessoa que passa o tempo agarrada ao telemóvel a escrever SMS.

Em reuniões, use um toque de aviso discreto. Ou, preferencialmente, mantenha o telefone em silêncio… evitam-se embaraços: aquela música tão engraçada pode não soar bem num encontro com a administração da empresa.

Gostava de referir que os SMS não servem para a transmissão de todo o tipo de mensagens. Por exemplo, não usar para convidar para um evento ou para transmitir notícias desagradáveis. A informalidade pode inclusive diminuir o impacto e a importância da mensagem.

Há um outro aspeto que não podemos esquecer. Um SMS é um texto escrito, o que significa que pode ser guardado, reenviado e lido por terceiros. Tenha, por isso, a maior das atenções com o conteúdo. Mais: os telemóveis podem ser perdidos ou mesmo roubados e com os SMS memorizados!

E, para finalizar, não se esqueça de assinar a mensagem, o interlocutor poderá não ter o seu contacto.

 

Susana de Salazar Casanova